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Pr. Skinner |
Quando as sociedades jovens começaram a se organizar, por volta da década de 1920, não havia um uniforme para essas sociedades, chamadas de Missionários Voluntários. Mas algumas Sociedades padronizavam uma roupa social marrom e cáqui. Já eram desenvolvidas algumas especialidades (chamadas de Honras Devocionais) e quem as ganhava podia guarda-las numa caixinha, pois não havia faixa de especialidades.
Com o passar dos anos, os Missionários Voluntários das Sociedades de Jovens começaram a se diferenciar, formando o clube de Desbravadores. Então, em 1944, surgiu o primeiro uniforme de gala, que era verde floresta mas não tinha nenhum emblema. No entanto, esse uniforme ficou poucos anos, pois um juvenil de um clube acabou sendo morto numa excursão na mata por uma pessoa que o teria confundido com um terrorista.
Quando a Associação Geral oficializou o Clube de Desbravadores, em 1950, surgiu então o uniforme de gala com emblemas (como o triângulo, desenhado pelo pastor Jonh Hancock) e o lenço. O lenço foi uma herança dos escoteiros, pois alguns dos primeiros manuais e normas do clube eram inspirados no escotismo. Haviam 4 cores de lenço, dependendo da Classe Progressiva do desbravador (Amigo, Companheiro, Camarada e Guia).
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Pr. Henry Feyerabend |
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Cláudio Belz, primeiro a vestir o uniforme no Brasil |
Esse uniforme era de cor napa, com um tecido mais grosso e de manga comprida. Tinha um quepe (também chamado bibico). O sapato e meias eram da cor marrom e tinha uma gravata preta.
O primeiro brasileiro a usar uniforme foi o Pr. Cláudio Belz, que esteve nos EUA, por volta de 1960, onde conheceu o Clube, gostou da novidade, mandou fazer uniforme e o usava ao voltar para o Brasil enquanto tentava iniciar a organização de um Clube no Rio de Janeiro, na Igreja do Méier. Este uso de uniforme não pastoral foi bem recebido, no início por alguns membros.
No início da década de 1980, o uniforme sofreu algumas alterações. A manga passou a ser curta e o tecido mais leve e de cor cáqui, tanto para calça, saia e camisa. A gravata deixou de ser usada, os sapatos e meias passaram a ser pretos para os homens (meia branca para as meninas).
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